Textos
Após leitura e análise das reportagens eu observei que o autor do atentado em Oslo ainda é muito ligado em ideias primitivas de intolerância as diferenças. Diferenças raciais, culturais, religiosas, politicas e filosóficas. Sinceramente eu não sei definir se uma pessoa que age da forma como esse homem agiu pode ser considerada insana ou não, pois apesar de ter realizado essa chacina com um motivo tão banal ele teve consciência e inteligência suficientes para planejar tudo de forma a não levantar suspeitas. Quanto mais li sobre o assunto, maior se tornou a minha convicção em dizer que Anders Behring Breivik tem ideias obsessivas a respeito do conservadorismo. Ele fala de forma como se as diferenças fossem um crime ou até mesmo um pecado.
Li alguns trechos do documento escrito por ele e fiquei intrigada com uma parte em que ele diz ter feito de tudo para deter o genocídio cultural, porém ele mesmo cometeu um genocídio e continua persistindo nisso! Não se pode considerar a intolerância com as diferenças um genocídio? Afinal genocídio não é a ação de eliminar, ou tentar eliminar, grupos étnicos, raciais ou religiosos? Se ele fez de tudo para ‘deter’ o genocídio, de que genocídio ele falava? Em minha opinião Breivik acha que a mistura de culturas ou de raças é um genocídio cultural, ou seja, é uma forma de destruição de uma cultura já existente para a formação de outra cultura, outra religião, outra etnia, quem sabe até mesmo de outra raça, mas na realidade isso não é um genocídio cultural e sim uma forma de enriquecer ainda mais as diversas culturas existentes e também de enriquecer a história da raça humana!
O passado e o agora!
As ações monstruosas que esse homem executou não passam de um reflexo do passado decomposto da humanidade. Para elucidar o que eu estou afirmando darei alguns exemplos bem simples. Muitos anos antes de cristo os israelitas eram perseguidos por ser o “povo escolhido de Deus”. Quando Adolf Hitler governou a Alemanha ele começou