Texto
Reportagens
* Olhar criativo e as situações didáticas de Arte * Conhecer a cultura. Soltar a imaginação * Tem muitas histórias do Brasil nas telas de Tarsila do Amaral * Imagens para ler: fotografia, cinema e análises audiovisuais * Um mundo de imagens para ler * O desafio de ler e compreender em todas as disciplinas
Planos de aula * Leitura de quadro e produção de comentário * A cor da expressão * Ateliê na sala de aula
Especial
* TUDO SOBRE LEITURA
Textos não são só aqueles formados por palavras e frases, que se encadeiam para ganhar sentido. Os grafites nas ruas, os comerciais da TV e as pinturas em livros e obras de arte são formados por sinais que precisam ser decodificados, lidos, para serem compreendidos. Somados aos textos verbais, essas linguagens ajudam os alunos a interagir com o mundo e a se expressar melhor.
Mesmo assim, por muito tempo, o ensino de Arte praticamente desconsiderou a necessidade de trabalhar a leitura de imagens e outros gêneros próprios da disciplina, sejam eles visuais, sonoros, corporais e, claro, textuais (leia o quadro abaixo). Ainda hoje, a regra geral de boa parte das escolas é colocar os alunos para produzir sem que eles tenham um conhecimento adequado das obras artísticas. “Com essa ansiedade para pôr a mão na massa, surgem atividades sem nenhuma contextualização”, diz Paola Zordan, professora da Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Da multiplicidade de gêneros presentes na disciplina, a leitura de imagens é a mais frequente (leia o infográfico). Fotografias, pinturas, desenhos e charges são expressões artísticas com características próprias, que precisam ser discutidas com a turma para que as obras sejam realmente lidas e não “adivinhadas” – a clássica atividade de mostrar um quadro e mandar, logo de cara, a pergunta “o que o artista quis dizer?” pouco acrescenta ao repertório