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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Faculdade de Ciências e Letras Programa de Pós-graduação em Educação Escolar Campus de Araraquara – S.P.

Título Imaginário e educação: perspectivas metodológicas de ampliação e análise de espaços escolares.

Autor KARINA AUGUSTA LIMONTA VIEIRA

Pedagoga, Mestre e Doutoranda em Educação Escolar da Universidade Estadual Paulista. Atua como pesquisadora nas áreas de sociologia e antropologia da educação, tendo trabalhos relacionados ao imaginário educacional, à cultura africana e afro-brasileira, cultura indígena e cultura escolar. Trabalha como docente no ensino superior para cursos de Pedagogia e licenciatura, é pesquisadora e consultora para editoras na área de educação.

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Resumo Os estudos do imaginário estão presentes em espaços diferenciados, dentre eles, a escola, e áreas específicas, como a educação. Nesse artigo tenho como objetivo apresentar a história do imaginário, assim como conceitos importantes desse estudo como, schème, mito, arquétipo, símbolo, rito e cultura. Posteriormente, serão delineadas as contribuições que a mitodologia, e seus métodos a mitocrítica e a mitanálise, trazem como contribuição metodológica para a análise de espaços escolares. Tendo em vista a ampliação desses estudos, também, apresento a proposta metodológica da Culturanálise de Grupos de Paula Carvalho, enquanto instrumento de sócio-diagnóstico.

Palavras-chave Imaginário, educação, cultura, métodos

Introdução Considera-se a escola como um espaço institucional privilegiado para a transmissão dos saberes predominantes na cultura de cada sociedade “dita” civilizada. Embora o discurso pedagógico seja predominantemente racional, a escola representa um locus onde se atualizam as práticas simbólicas, essencialmente influenciadas pelo imaginário. Partindo da idéia de mito e de uma cultura plural e ativa