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Sabendo que o Estado é uma organização política que surge da sociedade e dela faz parte. Este tem o dever de trabalhar para manter a ordem geral , lutar e defender os direitos e interesses do povo. No entanto não se pode aceitar que a função do Estado seja só a de preservar a segurança dos indivíduos, proteger a liberdade individual e/ou fazer cumprir as leis. Mais que isso, o Estado tem o dever de intervir em assuntos sócio – econômicos para assegurar a prestação dos serviços fundamentais a todos os indivíduos, especialmente aos mais pobres e com menos possibilidade de exercitar os seus direitos.
O Estado não existe, tão-somente, em função da atividade econômica, ou que seu interesse envolve somente estas questões. Trata-se de analisar o contexto histórico e perceber onde está o erro, qual é o problema a ser solucionado, onde se verifica a desigualdade entre os cidadãos, e depois disso criar ações capazes de contornar a situação prejudicial.
E o Estado, como vem se constituindo nos seus diversos estágios como uma grande força que pode representar, intervir e lutar pelos direitos e interesses do povo como um todo. Diante a crise econômica e desigualdades sociais cabe ao Estado fazer o que está ao seu alcance para justificar a sua razão de existir: assegurar que todos têm comida e lugar para sobreviver.
O Estado precisa ter a responsabilidade de identificar as causas e consequências da pobreza, assim como as maneiras de erradica-la reduzindo as desigualdades sociais, pois embora modeladas por diferentes concepções do papel do Estado na sociedade contemporânea, esquerda, direita e suas nuances têm alguma concordância de que é preciso mudar o modo de intervenção desse Estado em um cenário conformado pela globalização e pelas mudanças