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Diante disso, economias de países emergentes, como o Brasil sofreram impactos menores, alçando estes a uma posição melhor na tomada de decisão da nova ordem mundial da economia. Para estimular o consumo e evitar uma desaceleração econômica o governo americano reduziu os juros e estimulou o consumo, o que culminou na crise financeira de 2008. Nesse período a taxa de desemprego se manteve baixa, e atualmente dobrou, demonstrando a insegurança das pessoas em relação aos consumos e investimentos, refletindo diretamente na economia dos EUA, Europa e Japão, que dependem muito deste consumo privado.
Neste processo o Brasil se beneficiou com a alta das commodities e a enorme demanda da China e India por alimentos e produtos básicos. Analistas dizem que a invasão americana no Iraque causou uma alteração importante no eixo da economia mundial, fazendo o preço do barril de petróleo saltar da media de US$ 29 para mais de US$ 100. O que com a grande demanda da China por energia contribui para deterioração do cenário econômico mundial ao longo dos anos. Na questão energética o Brasil também conseguiu se manter mais protegido, em função das novas descobertas de petróleo e gas e aumento da capacidade de produção de derivados, praticamente não dependendo da importação destes produtos.
As decisões internas e externas tomadas por Bush levaram os EUA a um verdadeiro caos financeiro, porém a guerra ao terror tirou o foco de uma maior preocupação com os pilares financeiros. Estas mudanças provocaram desigualdade e insatisfação, e hoje, segundo especialista seria necessário uma reestruturação na economia