Texto O Medico Fantasma862010234035

602 palavras 3 páginas
COLÉGIO VISCONDE DE PORTO SEGURO Unidade II
O médico-fantasma
Esta história tem sido contada de pai para filho em uma cidade brasileira. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.
Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles.
― Você acredita em fantasma? ― perguntou o mais novo.
― Eu não! ― disse o outro.
― Acredita sim! ― insistiu o mais novo.
― Pode apostar que não ― replicou o outro.
― Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.
― Ah, é? ― disse o garoto que fora desafiado. ― Pois, então, vamos já para o cemitério que eu vou provar minha coragem. Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo. Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer caretas para o amigo. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa. ― Socorro! Alguém me ajude! ― ele gritou, desmaiando em seguida. Nisso, apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino. ― Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando. O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente. ― Obrigado. Como é que o senhor se chama? ― Eu sou médico daqui. Vou acordar seu amigo. O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou no mesmo instante. ― Vão para casa, meus filhos ― ele disse. ― Já passou da hora de dormir. No dia seguinte, os meninos foram procurar o velhinho para agradecer-lhe a ajuda. Mas não o encontraram, nem no cemitério, nem em lugar nenhum. E foi assim que ambos perderam o medo de fantasma, quando perceberam que nem todos os seres misteriosos fazem o mal. Pelo

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