Racismo

Racismo: uma praga a ser eliminada
Por incrível que pareça, em pleno século XXI ainda existem pessoas que acreditam na existência da superioridade biológica. Pessoas que adotam atitudes preconceituosas ou discriminatórias em relação àqueles que consideram diferentes e inferiores. Em função disso, a Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1966, oficializou o 21 de março como Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial com o objetivo de conclamar a comunidade internacional a redobrar os seus esforços para eliminar todas as formas de discriminação racial.
Desde então, e muito antes disso, são décadas de resistência e luta para erradicar esse problema. Apesar dos esforços dos “homens de bem” o racismo e a discriminação contra negros, judeus, pobres, mulheres, palestinos, homossexuais, deficientes, índios, minorias étnicas, continuam impregnados nas relações humanas e institucionais em todos os cantos do mundo.
Diante disso, é fundamental a existência de ações direcionadas aos valores da igualdade, tolerância, diversidade e respeito aos direitos humanos. E para que esse processo seja bem sucedido, tanto os governos como a sociedade civil devem se apropriar dele.
Recentemente a Federação Internacional de Futebol (FIFA), anunciou novas medidas anti-racismo que serão usadas na Copa de 2006. De acordo com a FIFA, os clubes cujos torcedores cometerem "atos de racismo ou discriminação no futebol" poderão receber penas que variam de suspensões de jogos e dedução de pontos a rebaixamento ou eliminação de competições. É bom lembrarmos que casos de racismo no futebol aumentam no mundo inteiro. Aqui no Brasil tivemos exemplos dos jogadores Tinga, Grafite, Felipe e mais recentemente o jogador do Grêmio, Jeovânio do Nascimento.
Alguns dados nos deixam atônitos: Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) a pobreza afeta cerca de 150 milhões de pessoas (92%) da população negra da América Latina e do Caribe. Os negros vivem