Texto sobre o íideo - intervozes - levante sua voz - a verdadeira história da mídia brasileira

De acordo com o Artigo XIX da Declaração Internacional dos Direitos Humanos que foi proclamada em 10 de dezembro de 1948, “Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.” Porém a política de concessão pública do Brasil não é muito coerente a esse artigo, hoje a comunicação brasileira - radiofônica, impressa e televisiva - é controlada por cerca de 11 famílias que decidem o que o povo vai ouvir, ler e assistir.
No nosso país o direto a liberdade de expressão, que é um direito de todos os seres humanos, não é levada nem um pouco a sério pelos nossos governantes, até porque são eles ou as famílias ricas que controlam a maior parte da mídia no Brasil. Em setembro de 2010 o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi questionado sobre a influência das mídias em durante a eleição e respondeu dizendo “A verdade é que nós temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse País. A verdade é que você viaja pelo Brasil e você tem duas ou três famílias que são donas dos canais de televisão. E os mesmos são donos das rádios e os mesmos são donos dos jornais.” Então sabemos que o governo tem consciência de tal problema, mas age como se nada acontecesse.
Além desse problema de monopólio, temos que lidar com a dificuldade que há para se comunicar com um grande número de pessoas. A internet possibilita uma grande facilidade no caso da comunicação em massa, mas já não temos a mesma facilidade para obter uma estação de rádio, para se utilizar desse meio é preciso uma concessão pública expedida pelo governo e se manter dentro das regras impostas. Para obtenção dessa licitação hoje é preciso, por exemplo, comprovar capacidade técnica e financeira, além do pagamento à vista de uma outorga, que antes podia ser dividida em duas vezes.
Apesar ouvirmos falar