Texto sobre sobre raios catódicos
No início do século XIX, a concepção dos humanos sobre a matéria era o modelo atômico de Dalton, a idéia do átomo como uma partícula elementar, a menor partícula que constituía a matéria, massiva e indivisível, porém, um fenômeno desafiou o entendimento humano, os raios catódicos, um tubo de baixa pressão com um campo elétrico fluindo entre as extremidades do tubo, causando um raio luminoso inexplicável na época.
Mais especificamente, o experimento consiste em um tubo de vidro contendo gás no seu interior e munido de dois eletrodos em suas extremidades causando uma diferença de potencial e um campo elétrico. Quando o tubo contém gás sob pressão normal, verifica-se que não há descarga elétrica no seu interior, mesmo quando a diferença de potencial é da ordem de 10000 V, abaixando a pressão dentro do tubo, observasse um raio partindo do cátodo para o ánodo (por isso o nome “Raios Catódicos”).
Analisando os dados obtidos de tais experimentos, o inglês J.J. Thomson, tirou as seguintes conclusões:
- Os raios catódicos ao baterem em uma "ventoinha" colocada entre os eletrodos, fazem-na girar. Essas partículas, portanto, possuem massa e, conseqüentemente são massivas.
- O raio catódico sai do cátodo para o ánodo, ou do pólo negativo para o positivo, portando as partículas possuem carga negativa.
Com as conclusões citadas, J.J. Thomson ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1906 com seu modelo atômico "Pudim de passas", que consistia na idéia do átomo sendo constituídos de partículas carregadas.
O aquecimento do eletrodo do cátodo faz com que os elétrons “evaporem” da superfície do mesmo; o elétron, sendo uma partícula com carga negativa, quando exposta a um campo elétrico sofre uma força, acelerando-a em direção contrária ao campo elétrico (do cátodo para o ánodo), causando assim um fluxo de elétrons, ou Raio Catódico (RC).
Com o aperfeiçoamento dos tubos de RC, foram adicionados as placas defletoras. Um campo elétrico existente entre o