Texto expositivo-argumentativo- ''Consciência moral''
305 palavras
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Todos nós temos consciência moral, por vezes um peso na consciência. É a nossa moralidade que nos leva a atuar ou a deixar de atuar de certa forma. Será correto tentar ajudar os outros, mesmo que isso implique pormos em perigo o nosso próprio bem-estar? No caso da jovem Tugce A, a sua coragem cívica teve a pior das consequências: os seus pais tiveram de tomar a decisão de desligar a máquina que mantinha a jovem em estado de coma. Será que isto é um exemplo a seguir? A jovem não estava consciente do seu destino quando interveio, tentando ajudar as duas adolescentes que estavam a ser assediadas... Será que teria feito o mesmo, caso soubesse? Será que devemos ajudar o outro, independentemente das condições e das consequências que isso poderá ter? Não. Como pudemos ver neste exemplo concreto, a nossa moralidade deverá sempre existir, mas antes de agirmos em conformidade com ela devemos averiguar as consequências que poderão resultar das nossas ações. Se observarmos que seremos o único a intervir e que, consequentemente, poderemos estar a pôr-nos em perigo, talvez o melhor seja não agir. Mas, evidentemente, que aí ficaremos com um peso na consciência. Por outro lado, sim! Deveríamos sempre ajudar o próximo. Se todos, com a sua moralidade e o seu instinto humano desencadeassem em si mesmo reações a este tipo de situações, não haveria perigo para os intervenientes corajosos, uma vez que juntos somos mais fortes do que como seres individuais. Caso todos se tivessem deixado levar pelo seu espírito humano, por aquela parte de si que se preocupa com o que acontece ao seu redor, não teria acontecido o que aconteceu na Alemanha. Assim, podemos concluir que, se for possível agirmos em conjunto contra o mal, este será substituído pelo bem. Revoltemo-nos: se vês algo, faz algo!