Texto 1 Ana Paula
É possível verificar que a educação não formal é uma modalidade de educação que vem se ampliando na sociedade atual. Entretanto, ainda é de difícil entendimento, pois não há uma legislação específica que atribua sustentação para sua compreensão, o que abre precedentes para algumas considerações do que se denomina modalidade de educação não formal. Assim, levando em consideração os diversos espaços que necessitam de conhecimentos e práticas pedagógicas, percebe-se que a formação do profissional em Pedagogia ainda está direcionada essencialmente para o contexto formal em espaços escolares. Em relação à atuação profissional, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) de 1996, a prática pedagógica está para além do espaço escolar, abrindo possibilidades de inserção em diferentes campos do conhecimento. Pode-se constatar no Livro-Texto, de autoria de Maria da Glória Gohn (2010, p. 11), que:
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1996, abriu caminho institucional aos processos educativos que ocorrem em espaços não formais ao definir a educação como aquela que abrange “processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais” (art. 1 LDBEN, 1996), o termo foi incorporado ao Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos em 2003. Para Trilla (1993), a Educação é uma realidade muito complexa, heterogênea e versátil. A diversidade de processos, fenômenos, agentes ou instituições que vêm sendo consideradas espaço educativo apresenta muitas variáveis, e pouco se pode falar de Educação de maneira geral. Geralmente, adicionam-se adjetivos à palavra educação; às vezes, distinguem-se tipos de Educação, segundo alguma especificidade do sujeito que se educa; outras vezes refere-se ao aspecto ou dimensão da personalidade a quem se dirige