Testo de Autoridade Fonte: Google
João Filipe Magnani
Há algumas semanas, o colega, e doutor, Hugo comentou o filme do candidato derrotado à presidência dos Estados Unidos, Al Gore, dando ênfase especial ao poder argumentativo da obra. Eis aí um bom tema para a Janela Econômica elaborada pelo professor de português do curso:
ARGUMENTAÇÃO.
Sem sombra de dúvidas esse é o gênero textual (embora haja uma larga discussão sobre a nomenclatura correta, não nos cabe aqui discuti-la. Opto, portanto, por designar como tipo narrativo, descritivo e dissertativo e gênero para suas especificações) mais trabalhado na vida escolar. E, certamente, um dos mais exigidos do indivíduo em sua vida, ainda que seja sob a forma de texto oral.
Quando se vai prestar algum concurso vestibular, concurso público, teste de seleção para uma empresa, exige-se que o candidato saiba defender um ponto de vista sobre determinado assunto. O que se avalia não é o ponto de vista em si, mas a capacidade sustentá-lo como real, verdadeiro. Mesmo quando não nos subtemos a essas provas, somos solicitados a opinar sobre a realidade, seja no ambiente de trabalho, em casa etc. Nesses casos, costumamos admirar pessoas que falam com propriedade sobres temas gerais, pessoas que sempre têm uma opinião bem fundamentada a expor.
Para entender a argumentação, precisamos diferenciá-la da demonstração. Um texto dissertativo pode ser argumentativo ou expositivo. Este último busca a verdade, busca demonstrar uma teoria. Já aquele tem como objetivo a defesa de um ponto de vista, sem, necessariamente, se trabalhar com a verdade. Como um texto argumentativo pode não trabalhar com a verdade?
Pensemos, por exemplo, num caso de tribunal em que alguém esteja sendo acusado de assassinato.
Há um promotor e um advogado de defesa. Obviamente, um dos dois não está falando a verdade, no entanto, os dois estão argumentando.
A argumentação é, portanto, a defesa de uma tese. E você fará isso com argumentos.
Falaremos aqui de duas poderosas armas: o argumento