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Muitos trabalhos da área trazem preocupações e rebatimentos metodológicos oriundos da arquitetura. Nos trabalhos de NOERBERG-SCHULZ (1965, 1971, 1979), desenvolve-se conceitos importantes como “espaço existencial” e “genius loci”; que expressa a identidade, qualidade, de um lugar. Por essas razões, nós podemos compreender o por quê do autor tentar adotar uma nova metodologia que não se concentra em nenhuma teoria específica para o Desenho Urbano, mas que saiba usá-las para uma compreensão dos fenômenos urbanos.
De acordo com SAMUELS, a Morfologia Urbana deve ser vista como o estudo analítico da produção e modificação da forma urbana no tempo. Ele estuda os tecidos urbanos e seus elementos formadores através de suas transformações e processos sociais que os geraram. Um dos primeiros trabalhos seguindo essa linha teria surgido na Itália. Saverio MURATORI, que adotou-os para análise e projetação da arquitetura e o urbano.
A morfologia urbana surgiu com o questionamento de atitudes modernistas em relação às cidades histórias e suas relações sociais. Por isso SAMUELS chega a afirmar ser inevitável que os pioneiros fossem os italianos, por conta de sua herança urbanística e contínua evolução e adaptação de suas cidades.
ROSSI (1966) propõe que a recuperação da dimensão arquitetônica deve passar por pela valorização de elementos urbanos mais visíveis e constantes. Ele apresenta dois conceitos: o da “permanência” e o de “temático/não temático”.
Também na parte de Morfologia Urbana, há algumas teorias que vem se popularizando nos meios acadêmicos, que são as de Bill Hillier. Sua teoria de sintaxe espacial analisa a capacidade do urbano gerar encontros a partir de sua organização bidimensional, como HILLIER diz em seu