Testa de firoe

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Além de ser uma das maiores pintoras que este país já teve, Tarsila do Amaral foi também uma grande pensadora da sua época. Atenta as mazelas sofridas pela classe trabalhadora, ela ignorou as suas origens ricas em suas obras, deixando para a eternidade uma crítica social do Brasil daquela época, mas que hoje parece ser atemporal. Dentre suas obras, Operários e Segunda classe são as que foram aqui estudadas, e fazem parte da fase mais social de Tarsila, que veio a partir de 1931, quando ela viajou à União Soviética e teve um contato maior com os ideais socialistas.
Operários mostra para quem está observando um emaranhado de rostos de aparência sofrida, nenhum sorriso, quase que amontoados a frente de uma fábrica. Estes rostos nos encarando, representam a classe trabalhadora da década de 30. Uma década onde o Brasil começou a se industrializar e desenvolver, aos custos da exploração de milhares de operários que viviam na miséria. Naquela época, não existiam direitos dos trabalhadores e nem sindicatos com a representatividade que tem hoje. As jornadas eram desumanas e até isso foi representado na obra, no semblante cansado e indiferente dos trabalhadores retratados. Já a obra Segunda classe
Temos duas obras da saudosista Tarsila do Amaral, que datam da mesma época, anos 30 no Brasil.
Essas obras retratam bem o que estava acontecendo no Brasil na época, um grande número de indústrias se instalavam em nosso país e agora é mais “lucrativo” sair do campo e ir para a cidade para “tentar a vida” caso da 2ª pintura, que retrata a viagem de uma família inteira para a cidade e na 1ª foto vemos um conjunto de operários já atuando nas indústrias, demonstra a diversidade racial existente em nosso país com apenas uma coisa em comum a expressão em sua face de desolação, cansaço, tristeza. Lembrando que nessa época o estudo era para poucos. Podemos dizer que a classe representada nas duas obras fazia parte do grupo que não tinha acesso fácil à escola.
Outro aspecto que

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