Test
I - O nível da linguagem não deve variar de acordo com a situação em que se desenvolve o discurso, é importante que o falante da língua utilize sempre o nível culto.
II - Quem pratica a língua em nível popular não fala de forma errada, apenas fala de acordo com o meio em que vive.
III - Falar errado é não se fazer entender em seu meio ou usar uma variedade inadequada ao ambiente em que se encontra.
IV- Em rigor, ninguém comete erro em língua. O que normalmente se comete são transgressões às regras gramaticais.
De acordo com o que vimos na unidade I – Linguagem e Comunicação – estão corretas as afirmações
Texto I
No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra no meio do caminho tinha uma pedra
(...)
ANDRADE, C. D. Reunião. Rio de Janeiro: José Olympo, 1971 (fragmento).
Texto II
As lavadeiras de Mossoró, cada uma tem sua pedra no rio: cada pedra é herança de família, passando de mãe a filha, de filha a neta, como vão passando as águas no tempo (...) A lavadeira e a pedra formam um ente especial, que se divide e se reúne ao sabor do trabalho. Se a mulher entoa uma canção, percebe-se que nova pedra a acompanha em surdina...
(...)
ANDRADE, C. D. Contos sem propósito. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil, Caderno B. 17/7/1979 (fragmento)
Com base na leitura dos textos, é possível estabelecer uma relação entre forma e conteúdo da palavra “pedra”, por meio da qual se observa:
(A) o emprego, em ambos os textos, do sentido conotativo da palavra “pedra”.
(B) a identidade de significação, já que nos dois textos, “pedra” significa empecilho.
(C) a personificação de “pedra” que, em ambos os textos, adquire características animadas.
(D) o predomínio, no primeiro texto, do sentido denotativo de “pedra” como matéria mineral sólida e dura.
(E) a utilização, no segundo texto, do significado de “pedra” como dificuldade materializada por um objeto.
Resposta:
(B) a identidade de