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Gilson Jandir de Souza
Engenheiro Mecânico
Professor do Centro Federal de Educação Tecnológico de Santa Catarina
Gilson@sj.cefetsc.edu.br
RESUMO
O presente artigo trata de problemas relacionados ao ensino de desenho técnico, em função da dificuldade da percepção visual, agravada pela falta de estímulo ao longo da formação do ensino Básico e Médio.
PALAVRAS – CHAVES
Percepção; Visão Espacial; Desenho Técnico.
1. INTRODUÇÃO
Dos cinco sentidos, a visão é de longe o mais ativo. Setenta por cento de nossa percepção do mundo se dá pelos olhos.
A Percepção Espacial é a habilidade de lidar com formas, tamanho, distância, volume e movimento e, a partir desse conhecimento poder entendê-las, antecipando situações que venham ao encontro de nossas necessidades. A percepção espacial envolve sensibilidade para as cores, linhas, formas, espaços e as relações que existem entre esses elementos. Ela está relacionada com a capacidade de visualizar um objeto e criar imagens mentais.
Para os profissionais da área técnica a percepção espacial é, portanto uma das habilidades mais importantes, pois, no dia a dia o técnico necessita raciocinar espacialmente durante as atividades de projetos, montagens, construção de protótipos de máquinas ou instalações.
Infelizmente o ensino de desenho (Geométrico e Projetivo) já não recebe a ênfase que recebia até 1970. De lá para cá, aos poucos foi sendo retirada à disciplina de desenho técnico do Ensino Fundamental e Médio. Notamos que sua ausência prejudicou sensivelmente o desenvolvimento da inteligência espacial de nossos alunos.
2. DESENVOLVIMENTO
O desenho é a linguagem gráfica mais antiga, através da qual a inteligência espacial se manifesta. O desenvolvimento dela ocorre ao longo de vários anos desde o nascimento, ao rolar no berço, até a adolescência, com o uso dos sistemas sensoriais do ser humano. Atribuída ao hemisfério direito do cérebro,