Tese contra cota racial nas universidades HS
Campus Marquês
Autoria
Lucyane Aparecida Peres de Macedo – RA: C597GJ-5
Homem e Sociedade
Tese
CONTRA SISTEMA DE COTAS RACIAIS NAS UNIVERSIDADES
Orientador
Professor Adriano
São Paulo, 2015
Parâmetros Mundiais
Em 2001 foi aprovado por unanimidade pelo STF o projeto de lei 3708, criado pela comissão de Direitos Humanos e a Legislação Partidária. A lei garante o acesso de negros as universidades e concursos públicos através de cotas para diminuir a desigualdade socioeconômica entre brancos e negros. Baseados na medida dos EUA de 1960, que tem a ideia de compensar as vítimas e descendentes pelos malefícios causados pela escravidão.
A UnB foi a primeira universidade no Brasil a adotar o sistema em 2014. O sistema de cotas no Brasil beneficia negros/pardos e índios. Para ser beneficiado a pessoa precisa assinar um termo autodeclarando sua raça e passar por entrevistas.
O Brasil tem atualmente a segunda maior população negra no mundo (atrás apenas da Nigéria), onde a maioria faz parte do grupo de baixa renda do pais. Os negros representam 45% da população e apenas 2% são universitários. Já as universidades públicas atendem apenas 1/3 da população geral brasileira.
Por décadas houve a luta pela igualdade racial, onde a ideia defendida era de que negro nada mais é que uma questão de pigmentação de pele. Em contrapartida a instalação destas cotas afirma que raça existe, confirmando que negro é marginalizado e incapaz. Reafirmando a diferença racial. Essa política é absurda. Um negro rico que sempre estudou em escolas particulares pode disputar por igual pela mesma cota que um negro pobre que sempre estudou em escola públicas? E os brancos e pobres, ficam sem opção? O fato de ser branco ou negro não interfere a inteligência ou talento da pessoa. “Nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. ” O caso dos irmãos gêmeos de Brasília é um bom exemplo desta contradição: Gêmeos idênticos que tiveram um pedido