terrorismo
Após o 11 de Setembro de 2001, o terrorismo passou a ocupar o centro das atenções da política de segurança nacional da nação hegemônica da atualidade. O século XXI começa com mudanças no quadro geopolítico global, onde as posições unilaterais dos EUA passam a ditar a nova ordem mundial.
As definições sobre terrorismo que encontramos nas enciclopédias se mostram imprecisas e incompletas. Para Larousse, é o "Conjunto de atos de violência cometidos por grupos políticos ou criminosos para combater o poder estabelecido ou praticar atos ilegais" e também, "Regime de violência instituído por um governo". "Terrorismo são o uso ou a ameaça de violência, com o objetivo de aterrorizar um povo e enfraquecer sua resistência" e também exemplifica a ação terrorista: "Entre os atos mais comuns de terrorismo estão o assassinato, o bombardeio e o sequestro”.
Recorrendo ao dicionário comum, para um rápido exame etimológico, o Novo Aurélio diz: "Modo de coagir, ameaçar ou influenciar outras pessoas ou impor-lhes a vontade pelo uso sistemático do terror" e, em uma segunda definição, se aproxima das anteriores: "Forma de ação política que combate o poder estabelecido mediante o emprego da violência".
A luta armada contra o poder estabelecido não pode, a priori, ser considerada como uma ação terrorista. O poder estabelecido pode ser totalmente ilegítimo, usurpador, sem respaldo democrático ou das tradições e costumes do povo que está submetido a este poder.
Para uma definição mais específica, o Dicionário do Pensamento Social do Século