Termômetros
Substâncias Termométricas
A influência da expansão do vidro em um termômetro pode ser minimizada ao se utilizar vidros com baixos coeficientes de dilatação, tal como o vidro tipo Jena e ainda substâncias termométricas com alto coeficiente de dilatação, tais como o mercúrio, o álcool, o tolueno, o pentano, o hidrogênio e o hélio. O mercúrio é uma ótima substância termométrica quando utilizada na faixa de temperatura de -39°C (temperatura de solidificação do Hg) até 357°C (temperatura de ebulição do Hg). O álcool (geralmente tingido de vermelho) pode ser utilizado na faixa de -130°C a 60°C. Apesar de o álcool somente entrar em ebulição em 79°C, a partir de 60°C forma grande quantidade de vapores, o que pode danificar o tubo de vidro.
Termômetro Clínico
O termômetro clínico somente foi construído em 1850, por Baudin na França. Ele construiu um termômetro de vidro e mercúrio capaz de manter fixa a temperatura registrada, ou seja, o resfriamento do termômetro não causava retração da coluna de mercúrio. Este termômetro ganhou grande aplicabilidade na prática médica e hoje é conhecido como termômetro clínico. Os termômetros clínicos possuem um bulbo de vidro –reservatório do mercúrio – acoplado a uma haste cilíndrica de vidro. O eixo desta haste é oco, com um diâmetro de 0,08 mm que permite a expansão do mercúrio contido no bulbo. Baudin adaptou um estrangulamento neste tudo capilar, logo acima do bulbo. Esse estrangulamento tem diâmetro pequeno para deter o recuo da coluna de mercúrio durante o resfriamento, porém se for muito estreita dificultará o deslocamento do líquido para a haste. Os termômetros clínicos possuem escala que vai de 35°C até 41°C e cada grau está subdividido em décimos. Ao se realizar uma medida com um termômetro