TERMOMETRO DE INSOLVÊNCIA
Segundo Iudícibus (1998, p. 100)
Este é o verdadeiro núcleo da questão. Nenhuma fórmula, “receita de bolo”, conselho ou quadro tipo painel irá substituir o julgamento e a “arte” de cada analista, em cada caso. Da mesma forma que nenhum computador poderá substituir o médico na interpretação de um conjunto de sintomas aparentemente desconexos ou mesmo aparentemente ligado. Cada empresa é uma individualidade e como tal deve ser analisada.
O termômetro de insolvência é um conjunto de índices atribuídos de pesos, que pretende com os fatores indicar a situação de solvência de uma empresa.
O termômetro de insolvência foi apresentado em 1974 em artigo da revista exame pelo professor Stephen C. Kanitz, onde naquela época foram avaliadas as 500 maiores empresas em situações de falência e outras não, chegando aos fatores e estabelecendo uma tabela de resultados, que descreve como resultado de 0 a 7 como solvente, de -1 a -3 penumbra e -4 a -7 insolvente.
Segundo Kassai
O termômetro de insolvência de KANITZ, utilizado para prever falência das empresas, foi um dos modelos pioneiros no Brasil na década de 70. Ao divulgar seu modelo, KANITZ não explica como chegou à fórmula de cálculo, dizendo tratar-se de um ferramental estatístico.
É de sabedoria, que quanto mais recurso para análise, maior segurança para opinar na situação de uma organização, nenhum quociente ou ferramenta de gerenciamento isolada pode gerar bons resultados.
O termômetro de insolvência agrega cinco quocientes em conjunto com os multiplicadores, descritos nas fórmulas seguintes:
Fator de solvência = X1+X2+X3-X4-X5
Podemos notar que as fórmulas que são agregadas aos fatores são fórmulas para cálculo de quocientes de liquidez de endividamento e de rentabilidade sobre o capital próprio.
Para melhor entender vamos qualificar cada uma delas puramente, desconsiderando o fator:
Na primeira fórmula identificada por X1, poderemos verificar