terceira lei de newton
Cavalo a arrastar um bloco de 350 kg.
É conveniente analisar por separado as forças que atuam no bloco e no cavalo, como mostra a figura ao lado.
Se a velocidade com que o cavalo arrasta o bloco for constante, a segunda lei de Newton implicará que a soma das forças que atuam sobre o bloco e sobre o cavalo será nula.
O peso do bloco, , atua no centro de gravidade do bloco.
A corda puxa o bloco na direção em que está esticada, com uma força , como se mostra no lado esquerdo da figura acima. 1
A resultante do peso e da força da corda é um vetor que aponta para baixo e para a direita.
Uma vez que a resultante das forças no bloco é nula (aceleração nula), o chão deverá exercer uma força para cima e para a esquerda, força essa devida ao contato entre as superfícies do bloco e do chão.1
No exemplo do cavalo a arrastrar um bloco da secção anterior já foi referida a existência de forças de contacto entre duas superfícies. Essas forças podem apontar em qualquer direção, mas o sentido é sempre no sentido em que as duas superfícies tendem a se afastar.1
É habitual separar essas forças de contato em duas componentes, uma componente perpendicular às superfícies em contato, chamada reação normal e outra componente tangente às superfícies, denominada força de atrito.1
A força de contato entre superfícies é realmente uma força distribuída em vários pontos da superfície. A resultante de todas essas forças será representada num ponto da superfície, separando as componentes normal e tangencial (figura abaixo). A reação normal, \scriptstyle R_\mathrm{n} terá sempre o sentido que faz separar os dois corpos em contato.
A força de atrito, \scriptstyle\vec{F}_\mathrm{a}, pode ter