Terceira geração de punks em são paulo

A TERCEIRA GERAÇÃO DE PUNKS EM SÃO PAULO – CONTRACULTURA ANARQUISTA NO PÓS-DITADURA

SUMÁRIO:

1. Tema.....................................................................2
2. Justificativa e discussão bibliográfica........................2
3. Objetivos...............................................................8
4. Metodologia...........................................................
5. Fontes...................................................................8
6. Referência bibliográfica...........................................9
7. Referência discográfica............................................10

1. TEMA

Esta pesquisa tem como foco principal caracterizar a terceira geração de punks em São Paulo (SP), identificar qual foi o auge do movimento e sugerir marcos para o ínicio e fim da geração, que se encontra atuante entre 1987/88 e 1992/94. A pesquisa irá observar elementos e temas de suas obras e discursos para tentar delimitar o envolvimento das periferias paulistanas no contexto pós-ditadura.

2. JUSTIFICATIVA E DISCUSSÃO BIBLIOGRÁFICA

Existe um consenso que parece declarar como findo o movimento punk brasileiro em meados da década de oitenta, com a exposição midiática negativa que sofria o grupo no período. Janice Caiafa diria que “(...) a exposição pelas mídias lhes é fatal.” (1985, p. 126), o que de fato era. Porém, há de se problematizar este “fim”. Se musicalmente o punk sofreu sim uma queda em sua produção autoral e parte do movimento tenha migrado para o hardcore, não se pode dizer que o movimento deixou de existir, até porque ao analisar o início do movimento no Brasil é possível colher dados que apontam, pelo menos na cidade de São Paulo, um início desconectado com a produção local, em que os punks prefeririam ouvir à fitas K7’s em algum ponto de encontro a assistir algum show das bandas paulistanas propriamente ditas. Como se pode perceber na obra de Vantiê Clínio C. de Oliveira, o punk