Terapia Com Complexos Organomet Licos
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Terapia com Complexos OrganometálicosIntrodução
Os metais de transição são utilizados pela sociedade desde o antigo Egipto, porém naquela altura não se sabia como esses metais “nobres” agiam. Com o passar dos anos e com a evolução da ciência e da tecnologia desenvolveram se novos complexos, e já se percebem os mecanismos de ação de muitos complexos organometalicos.
Cada vez mais existe um maior interesse na área da química organometálica devido aos resultados promissores que certos complexos estão a ter. A descoberta das propriedades antitumorais da cisplatina em 1965 por Rosenberg foi, sem dúvida, um marco para o desenvolvimento de novos tratamentos para a cura do cancro recorrendo a metalofármacos.[4] Devidos a esses resultados promissores e aos problemas que estão associados à formulação dos complexos inorgânicos uma nova área começa a ser estudada, a química organometálica. Hoje em dia para além da terapia, os complexos organometálicos são utilizados nas industrias como catalisador, como percursores e para a obtenção de metais com elevada pureza.
Organometálicos na terapia
A crescente taxa de mortalidade da população causada pelo cancro, potenciou uma maior investigação e procura de novos complexos que sejam mais potentes e eficientes relativamente aos já existentes, com maior seletividade e menos efeitos colaterais.
A versatilidade e as propriedades destes complexos, juntamente com a necessidade de desenvolver novos medicamentos contra novas doenças que surgiram nos ultimos anos, fez com que houvesse um grande desenvolvimento nesta área.
Da larga variedade de metais de transição usados na terapia, desde o ouro, arsénio, ruténio, ferro entre outros decidimos organiza los segundo os seus mecanismos de ação.
Inibidores Enzimáticos:
São compostos cujo mecanismo de ação tem como objectivo interromper o modo como a enzima modula o fluxo da via metabólica da doença em que se insere. Este mecanismo é muito importante pois ao inibir a actividade das