Ter ou não ter Copa
Não restam dúvidas quando a pergunta se trata sobre qual o esporte mais popular no mundo, o futebol, tão querido por tantos, principalmente pelos brasileiros. É claro que existem exceções, mas é inegável que o futebol já faz parte da cultura brasileira, e será em nossa terra que o maior evento do esporte será sediado, a Copa do mundo FIFA. Mas será que, mesmo com toda essa paixão pelo esporte, o Brasil está realmente preparado para algo de tais proporções? E depois deste episódio, seremos beneficiados por seus resultados?
Organizada pela Federação Internacional do Futebol Associado (FIFA), a Copa do Mundo, em sua vigésima edição, está sendo pela segunda vez sediada no Brasil, durante os meses de Junho e Julho.
Segundo o Ministério do Esporte, a Copa pode servir de acelerador para investimentos em infraestrutura e qualificação de mão-de-obra. A Fundação Getúlio Vargas afirma em seu livro Brasil Sustentável: Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014, que são estimados R$ 142 bilhões em lucro, sendo R$ 26 bilhões ainda neste ano, e 3,6 milhões de empregos gerados em consequência deste episódio.
Para um país sediar uma Copa do Mundo, este deve primeiro se candidatar e em seguida será avaliado pelo comitê da FIFA com os seguintes quesitos: infraestrutura, estádios, segurança e turismo. Ou seja, o Brasil, segundo o padrão FIFA, está realmente preparado para o evento, apesar de muitos como eu discordarem. Este padrão é apenas o básico que um país deve ter para receber uma copa, além de se basearem em estimativas, pois o país sede é escolhido seis anos antes de a Copa acontecer. Depois destes anos, nos deparamos com aeroportos e estádios incompletos, como as arenas de São Paulo, da Baixada e a do Pantanal. Coisas inesperadas podem ocorrer, como as greves dos trabalhadores nas obras da Arena da Baixada, mas estes seriam sinais de despreparo do governo para tais situações.
O jornalista britânico Simon Kuper afirma que a África do Sul fez,