Teorias Fenomenol gicas e Existenciais II

Teorias Fenomenológicas e Existenciais II
Filme: Sociedade dos Poetas Mortos

Equipe:
Rosilane Muniz
Lara Galdino
Juliane Sousa
Lais Canuto
Kelly
Jeruza
Thais

Fortaleza-ce
Setembro-2015
INTRODUÇÃO O filme Sociedade dos Poetas Mortos nos faz refletir sobre várias questões relacionadas ao ser humano, sua existência e sua essência. Neste trabalho abordaremos as teorias fenomenológicas existenciais, com ênfase em Martin Heidegger, que trouxe a Dasein, onde “Da” significa “ai” e o “Sein” é o “ser, existência ou ente”, então se da o SER-AI, que Heidegger modificou e chamou de o ser-no-mundo, no sentindo de existência, de estar e não de apenas permanência ou passagem. O filosofo afirma que a essência do ser reside, na verdade, na sua própria existência. O ser humano pode alcançar capacidade de decidir e fazer suas escolhas, compreender sua existência. Continuando sobre o existencialismo, Heidegger disse: "A palavra existência designa um modo de ser e, sem dúvida, do ser daquele ente que está aberto para a abertura do ser, na qual se situa, enquanto a sustenta" (1989b, p.59). Acrescenta:
Somente o homem existe. O rochedo é, mas não existe. A árvore é, mas não existe. O anjo é, mas não existe. Deus é, mas não existe. A frase: "o homem existe" de nenhum modo significa apenas que o homem é um ente real, e que todos os entes restantes são irreais e apenas uma aparência ou a representação do homem. A frase o "homem existe" significa: o homem é aquele ente cujo ser é assinalado pela in-sistência ex-sistente no desvelamento do ser a partir do ser e no ser (idem, ibidem).

Compreender que o ser determina sua existência também nos traz a noção de que o homem pode viver de forma inautêntica, a existência inautêntica, não compreendendo o seu próprio ser e encobrindo sua realidade, e vivendo de acordo com a cultura do lugar onde esta inserido e se espelhando no outro, sem ter o real conhecimento do que é e pode se tornar.