teorias economicas
A Critica keynesiana relativa a teoria clássica
Keynes chama a sua teoria de geral e, neste sentido pretende contrapô - lá á teoria clássica, nada mais é senão uma teoria particular, parcial, da atividade econômica
a) particular primeiro por apoiar-se em uma hipótese nem sempre confirmada, ou seja, a do pleno emprego;
b) particular ainda por eliminar a moeda de seus raciocínios;
c) particular enfim por apresentar o problema econômico, não em termos gerais, mas sim individuais e fragmentários.
Os clássicos e neoclássicos raciocinaram, com efeito, como se tratasse de uma sociedade na qual todos os trabalhadores encontravam trabalho. A economia britânica teve, de, pois, para substituir, levar em consideração este fenômeno como um fator decisivo. Impunha-se, assim, um esforço de revisão cientifica que permitisse a implantação de uma política adequada.
Daí a necessidade de serem estudadas: -as causas do emprego; -as condições de existência de uma posição de equilíbrio em uma economia com desemprego;
-as forças que determinavam esta posição de equilíbrio.
Em outros termos, a teoria clássica do equilíbrio econômico só é valida quando se verifica o pleno emprego. Não explica a formação dos preços dos bens e serviços quando há desemprego.
Em segundo lugar, julga Keynes haverem os clássicos apresentando, apenas, uma visão parcial e falsa dos problemas econômicos ao deixarem de levar em conta em seus raciocínios , a existência da moeda.
PRINCIPIOS GERAIS DA TEORIA ECOMICA DE KEYNES
Os clássicos ao admitirem o funcionamento da lei do mercado, foram levados a considerar que a oferta criava a sua própria procura. Três são os principais motivos que explicam esta preferência pela liquidez: transação, precaução e especulação.
Transação: tendo em mira este objetivo, os homens são levados a conservar seu dinheiro sob a forma liquida para poder assim, atender as necessidades das compras habituais
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