Teorias da Administração II AD I uff
Com o advento da revolução industrial, as relações de trabalho, a produção e o ambiente organizacional sofreram fortes transformações. A revolução industrial, tendo seu início na Inglaterra, trouxe a mecanização da indústria e da agricultura, com a aplicação de novas tecnologias ao processo produtivo, como a aplicação das máquinas a vapor, o desenvolvimento do setor fabril, com surgimento dos operários em substituição aos artesãos e a criação de grandes fábricas. Soma-se a isso, um grande desenvolvimento dos setores de transporte e comunicação com o surgimento dos trens e navios a vapor. Todo esse cenário colaborou para o surgimento da administração científica que teve em Frederick Taylor seu principal representante.
Nesse ambiente de grande crescimento, também existia um grande desperdício e baixa eficiência nas indústrias. Taylor acreditava que o trabalho poderia ser realizado de forma mais racional e produtiva.
A administração cientifica buscou, então, a melhoria da eficiência e produtividade.
Taylor desenvolveu um estudo sobre ¨a melhor maneira¨ de se realizar as tarefas, que ficou conhecido como estudo dos tempos e movimentos. Para Taylor, a administração cientifica deveria analisar os movimentos efetuados pelos trabalhadores para conseguir desenhar um processo com um mínimo de esforço em cada tarefa.
Dessa forma, a administração científica criou uma padronização para a realização do trabalho, que resultou em maior eficiência e produtividade, e um menor desperdício de tempo e desgaste do trabalhador, evitando-se uma rápida fadiga.
Temos como características da administração científica a divisão do trabalho, esse conceito foi a base da linha montagem, processo produtivo em que a peça a ser feita vai passando de trabalhador a trabalhador, até que todos tenham montado ¨sua parte¨. O processo de produção em massa caracterizado pela aceleração do processo produtivo por esse passar a ser planejado, ordenado, coordenado e sem interrupções; e