Teoria do turismo etapa 3
A cadeia produtiva do turismo abrange diversos segmentos da economia. Além dos segmentos diretamente relacionados como Marketing e Serviços Turísticos, Agenciamento de Viagens, Transporte, Hotelaria, Gastronomia, Entretenimento e Lazer, Eventos e Conferências, Atrações Culturais e Ecológicas; os setores de infraestrutura básica e serviços públicos (saneamento, abastecimento de água e energia, telecomunicações, segurança e saúde) e o comércio em geral têm forte interação com o “setor” (CNI, 1998). De acordo com Souza (1998), a cadeia turística é definida como sendo um conjunto de diversas empresas e de elementos naturais (recursos naturais como a flora, a fauna, recursos hídricos, etc.) e imateriais (manifestações da cultura como o folclore, gastronomia, danças, costumes, etc.) que se interagem por meio de “procedimentos, ideias, doutrinas e princípios ordenados”, objetivando um maior fluxo e permanência do turista no lugar visitado, usufruindo da infraestrutura oferecida, movimentando a economia regional. Souza (1998) deixa evidente que “diferentemente de outras cadeias, na atividade turística o momento da produção coincide com o da distribuição e, muitas vezes, com o do consumo também, e esses aspectos dificultam a atuação das partes isoladamente”. Ressalta ainda que, mesmo que a regulamentação legal e econômica desta cadeia seja de responsabilidade do Governo Federal, a iniciativa privada tem uma importante e salutar participação nesse processo. As grandes festas populares, que acontecem de norte a sul do país, representam a riqueza e a diversidade cultural que movimenta a economia dentro de uma logística que compreende a pré-produção até a sua realização. Além de geração de emprego para costureiras, aderecistas, marceneiros, eletricistas, produção cultural, marketing e divulgação, o trabalho temporário decorrente do Carnaval engloba ainda diversas atividades paralelas no setor varejista e de serviços gerais.