Teoria de Voo II
O ar, gases e os vapores são compressíveis, pois variam de tamanho quando comprimidos.
No ponto de estagnação de uma asa podemos dizer que a velocidade é zero e a pressão é máxima. Todos os filetes de ar acima e abaixo do ponto de estagnação possuem velocidades maiores que zero, e, portanto, pressões menores que no ponto de estagnação.
Nas grandes velocidades o ar tem que ser considerado compressível.
Se o avião voa mais rápido que o som, o ar não é avisado de sua chegada. Nesse caso, seu ajustamento é essencialmente instantâneo, provocando a chamada onda de choque. Neste caso os filetes de ar não modificam a direção à frente do bordo de ataque.
Já se tornou evidente que os efeitos de compressibilidade dependem, basicamente, da relação entre a velocidade do corpo em movimento e a velocidade do som na mesma temperatura.
Para produzir sustentação, os aerofólios aceleram os filetes de ar no extradorso, logo nessa região, as velocidades locais são sempre maiores que a velocidade do avião.
Se aumentarmos a velocidade do avião, chegaremos a um valor no qual, pela primeira vez, um ponto do avião, normalmente a asa, próximo à fuselagem, atinge a velocidade do som. Esta velocidade é denominada mach crítico.
2. Determine a influência do enflechamento na alta velocidade (pós e contras). Determine quais são os fatores que influenciam o retardamento no mach crítico.
O efeito do enflechamento é semelhante ao da redução do tamanho das asa e possui as seguintes vantagens: O avião com asas enflechadas pode se aproximar mais da velocidade do som com menor penalidade de arrasto de compressibilidade e com menos problema de controlabilidade; na asa enflechada, a perda de sustentação na proximidade do MACH CRÍTICO é suavizada e retardada; numa asa enflechada, CL cresce mais lentamente com o aumento no ângulo de ataque, para o mesmo aerofólio, do que numa asa reta. Ao mesmo tempo, a asa suporta