teoria da imaginação sociológica
407 palavras
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O filme “Um dia de fúria” conta a história de um americano chamado William Foster, que foi recentemente divorciado e demitido de seu trabalho, acabando por tomar atitudes que o trarão consequências. Sendo uma pessoa economicamente inviável, ele, na sua meia idade, volta a viver com a sua mãe. Esse filme se compara com a reportagem “Fragilidade do mercado de trabalho leva jovens a emancipação tardia na Espanha”, a qual relata em um trecho, que há pessoas de 25-35 anos tendo de retornar as suas casas por não ter condições de sustentar sua própria casa. Tal fator causa grande frustração e desanimo a essas pessoas, pois de acordo com a ética protestante discutida em “Weber e o Capitalismo”, manter sua família faz parte da dignidade do homem, e sem um emprego não há como realizar isso. Com a teoria da imaginação sociológica feita por Charles Wright Mills, pode-se compreender melhor a razão de William tomar essas atitudes, pois é analisada a partir do contexto que a pessoa está vivendo. No decorrer do filme, se vê vários problemas causados pela vida moderna, como o aumento abusivo de preços, violência e trânsito. Esses problemas acabam afetando William Foster e causando ataques de fúria, como ao entrar numa loja com a intenção de trocar dinheiro e descobrir que teria que consumir algo, sendo que os preços no local eram abusivos, o fazendo ter um ataque de raiva e destruir a loja. Com o decorrer do filme, o personagem vai continuar explodindo com os problemas que a sociedade traz para ele, o tornando vilão e por fim terminar com a sua morte. Com o decorrer do filme William Foster toma algumas atitudes que podem ser explicadas pelos diferentes tipos de ações em Max Weber “Critica e resignação”. Ao querer voltar ao seu lar, ele tem um objetivo, que seria poder comparecer no aniversário de sua filha. Mas também houve um momento que ele se usou da emoção, como quando saiu do carro irritado pelo trânsito caótico, ou quando sacou uma arma por não poder pedir o café da