TEORIA DA EQUIDADE
As pessoas sentem-se motivadas sempre que esperam receber da organização uma compensação justa pelos os seus esforços em favor da organização. A justiça desta compensação é avaliada pelas pessoas através da comparação entre o que recebem outras pessoas cujos contributos são semelhantes.
Quando percebem que são desvalorizadas, as pessoas ficam tensas, passam a sentir raiva e revolta, levando à necessidade da adoção de comportamentos corretivos. A tensão sentida será proporcional à magnitude da iniquidade; portanto, a força motivadora também será tanto maior quanto mais elevado for o nível de tensão sentida. Quando, ao contrário, percebemos que estamos sendo recompensados em excesso, também nos sentimos desconfortáveis, e a tensão cria sentimentos de culpa.
No caso da compensação ser injusta as pessoas sentem-se insatisfeitas e tendem a reduzir as suas contribuições ou, se estas “injustiças” se repetirem, pode mesmo sair da organização. Quando a compensação é justa (equilibrada com a de outras pessoas), as suas contribuições continuam idênticas. Sempre que a compensação está acima da recebida pelas outras pessoas, verifica-se a tendência para um maior esforço.
A contribuição desta teoria no ambiente organizacional reside na possibilidade de se aferir o clima no trabalho, por permitir a compreensão quanto à reação das pessoas diante de recompensas oferecidas ao grupo. A percepção individual de eqüidade na distribuição destas recompensas se processa de forma comparativa entre as pessoas com base em quatro tipos principais de referências:
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