Teoria da aggência

362 palavras 2 páginas
Gestão financeira empresarial
Teoria da Agência

Brasília, 2014
Teoria da Agência
(Agency Theory)

No início do século passado, os conflitos entre os diversos interesses envolvidos nas empresas e os chamados custos de agência, não eram tão relevantes, pois a propriedade e o controle das grandes empresas estavam nas mãos dos indivíduos chamados de “capitães da indústria”.
A crise econômica de 1929, que acarretou grandes perdas para investidores, e o surgimento das grandes corporações levaram à desconcentração da propriedade e à criação de um novo modelo de controle empresarial, em que o principal, o titular da propriedade, delega ao agente o poder de decisão sobre essa propriedade. Uma vez que os interesses do primeiro nem sempre estão alinhados aos do último, podem ocorrer conflitos de agência. O modelo básico da teoria considera a existência de dois atores. Estes são denominados o principal e agente. Ambos se relacionam por meio das transações de mercado.
O principal é um ator cujo retorno depende da ação de um agente ou de uma informação que é propriedade exclusiva deste. Essa relação introduz dois problemas sobre como devem se organizar as firmas e sua relação com o mercado afetado, inclusive, os padrões de investimento e de determinação dos níveis de emprego de recursos. Trata-se do risco moral e da seleção adversa.
A Teoria da Agência tem permitido tanto aos pesquisadores como aos principais e os agentes uma melhor compreensão da relação contratual existente entre ambos, bem como os conflitos e eventuais custos daí decorrentes. Ao abordar relações econômicas bilaterais entre o principal e o agente, a teoria da agência apresenta três condições: o agente dispõe de vários comportamentos possíveis de adoção; a ação dos agentes afeta não apenas seu próprio bem-estar, mas também o do principal; as ações do agente dificilmente são observáveis pelo

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