Teoria clássica e burocrática
De acordo com Chiavenato (2004), a Teoria Clássica da Administração partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, com uma visão anatômica e estrutural, onde a ênfase é posta na estrutura da organização. O objetivo é buscar a maior produtividade do trabalho, maior eficiência do trabalhador e da empresa. Fayol, o fundador da Teoria Clássica definiu que o êxito em uma organização não se deve apenas às qualidades pessoais, mas também aos métodos, pois com previsão científica e métodos adequados de gerência, os resultados desejados podem ser alcançados. Toda empresa pode ser dividida em seis grupos de funções técnicas, como: funções comerciais, relacionadas com a compra e venda; funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais; funções de segurança, relacionadas com a proteção dos bens e das pessoas; funções contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços e estatísticas e funções administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas. Segundo Chiavenato (2004), Fayol definiu o ato de administrar com cinco conceitos básicos: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Prever é visualizar o futuro e traçar o programa de ação, organizar é constituir o duplo organismo da empresa- material e social, comandar é dirigir e orientar o pessoal, coordenar é harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos e, por fim controlar é verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Segundo ele, tudo em administração é questão de medida, de ponderação e de bom senso. Os princípios fundamentais definidos foram: divisão de trabalho, autoridade e responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação dos interesses individuais ao interesse geral, remuneração justa ao pessoal, centralização,