Teoria clássica da administração
A Revolução Industrial é considerado um fator decisivo para o despontar da Administração como ciência. O quadro era de expansão maciça da indústria, cresciam grandes impérios capitalistas e como as classes dirigentes não tinham tempo ou interesse em encontrar "meios" para enfrentar os problemas, o crescimento acelerado e desorganizado das empresas era um fato, sem contar que tinham uma real necessidade de aumentar a eficiência dos meios de produção (FARIA, 2002, p.20).
A Revolução Industrial que surgiu na Inglaterra e se avançou rapidamente por toda a Europa e os Estados Unidos trouxe profundas mudanças econômicas, sociais e políticas. A chamada Abordagem Clássica tem início nos primeiros anos do século XX com dois engenheiros profissionais, preocupados em resolver os problemas existentes naquela época.
No despontar do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração. Um era americano, Frederick Winslow Taylor, e iniciou a chamada Escola da Administração Científica; o outro era europeu (francês), Henry Fayol, e desenvolveu a chamada Teoria Clássica. Embora ambos não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vistas diferentes e mesmos opostos, o certo é que suas idéias constituem as bases da chamada Abordagem Clássica da Administração (CHIAVENATO, 2006, p.3).
Faria (2002, p.24-26) cita que as idéias de Taylor provocaram uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo ao desenvolver a Administração Científica, cuja abordagem dá ênfase às tarefas, aplicando métodos científicos a problemas, que são observados e mensurados. A organização e administração deveriam ser estudadas e tratadas cientificamente. A improvisação daria lugar ao planejamento, e o empirismo, à ciência.
Segundo Chiavenato (2006, p.6) a tentativa de Taylor em substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de Organização Racional do