teologia
Assim diz o SENHOR: "Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o SENHOR e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado", declara o SENHOR
Jr 9. 23-25 (NVI)
No mundo pós-moderno não se trabalha com verdades absolutas, mas sim com a relatividade de conceitos. Não há verdade, mas “verdades”. O apelo emocional em muitos casos leva ao esvaziamento da razão, logo, o mais importante é sentir e não pensar. Neste contexto social, precisamos entender o que é a Teologia? Qual a sua natureza? Quais suas fontes? Como tem sido pensada na contemporaneidade? Quais são suas divisões e campos de trabalho? Quais são suas abordagens? Diante disso, esse estudo buscará trabalhar estes conceitos fundamentais do estudo da Teologia.
1.1 O conceito de “religião”
Segundo o professor Vilella (2007), Mestre em Filosofia Moral, professor de Filosofia e Filosofia da Educação na Universidade Guarulhos – SP, afirma que, etimologicamente, a versão mais comum [sobre sua origem] diz que a palavra religião vem do termo latino religare (religar), embora existam autores que preferem outras origens: reeligere (reeleger) e relegere (reler). Assim, entendemos à luz da revelação de Deus e da observação sobre a existência humana, como bem disse Freire (1996) que, a consciência do mundo e a consciência de si como ser inacabado, necessariamente inscrevem o ser consciente de sua inconclusão num permanente movimento de busca. Na verdade, seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabamento, o ser humano não se inserisse em movimento (p.
57,58). Tal inconclusão e conseqüente movimento de busca, revelam este “religar” do homem na direção de sua completude. O homem como ser finito, tendo em si, o que Calvino chamou de sensus religionis (senso da religião) e sensus