Teologia

A Nova Era de Salvação
O Reino como um Estado de Benção Presente
Vários textos falam sobre o Reino como uma realidade presente:
Mateus 23.13; Lucas 11.52; Mateus 21.31 e 11.2-13. Este último, em resposta a pergunta se era ele mesmo o Cristo, responde valendo-se de uma profecia de Isaias, capitulo 35.6,7.
Algumas situações do texto precisam ser enfrentadas:
1. “Desde os dias de João Batista até agora, se faz violência ao reino dos Céus...” v.12a
2. “... e pela força se apoderam dele.” v. 12b
3. “... mas aquele que é o menor do reino dos céus é maior do que ele” v.11b
Primeiramente precisamos entender que esta violência não tem nada a ver com a violência dos levantes e motins políticos, mas que, dada a natureza totalmente diferenciada da proclamação tanto de João Batista quanto do próprio Jesus, muitos empregavam esforço às vezes até imoderado para ouvi-los.
Segundo, e diretamente ligado a primeira explicação, apesar de o reino ser anunciado e oferecido de forma gratuita, as oportunidades não seriam tantas vezes oferecidas de forma que alguns se acotovelavam mesmo para receber um pouco dela.
Em terceiro, quanto à expressão menor e maior do reino, há que se notar que o reino estava sendo inaugurado, e, apesar de João ter recebido o maior dos privilégios proféticos, alguém que viesse após ele, já na dispensação da igreja, receberia privilégio e ministério não totalmente atingidos por João Batista. O contraste não se fazia entre a pessoa de João, suas virtudes e ministério, em detrimento do “menor no reino”, e sim entre a antiga era dos profetas e a nova Era do Reino.
O Reino de Deus como um Dom Presente
A expectativa judaica, quanto a Basiléia (reino), era uma expectativa eminentemente do século futuro, ou seja, da consumação escatológica. Deus não poderia instaurar seu reino e permitir, qualquer afronta a ele.
Quando o jovem mancebo de qualidade se reportou a Jesus buscando respostas que o conduzisse à vida eterna, no século futuro, Jesus lhe propôs o