teologia
A autora faz uma interpretação geral das parábolas e cita algumas individualmente, sendo assim, os evangelhos apresentam várias parábolas que utilizam a semente e o trabalho na terra para falar da dinâmica do Reino de Deus numa linguagem simbólica que nos remete a uma realidade transcendente. A ação transformadora do sujeito objetiva algo concreto em sua dimensão real e transcendental. Ela toma três parábolas, contidas no Evangelho de Marcos ,para visualizarmos isso. De forma bem resumida e direta ela explica as parábolas assim :
Marcos 4:1-20 – a parábola do semeador: Deus agricultor que planta dar frutos
Marcos 4: 26-29 – a parábola da semente : Reino semear; descansar; terra : vida própria produzir
Marcos 4: 30-32 – a parábola do grão de mostarda: Reino semear, crescer abrigar
Mas depois ela interpreta as parábolas de acordo com quando foram escritas e narradas que foi em tempos de ocupação da terra da palestina pelo sistema de denominação romana ,no século I. Eles tiravam da terra e de seus frutos , tiravam a riqueza e em forma de impostos e taxas, o que fazia Roma e seus agentes resplandecer em riqueza e luxo .Ela também interpreta elas, podendo ser entendidas dentro de movimentos intrajudaicos ,como o de Jesus que resistem ás estratégias e táticas do movimento zelota, o qual busca uma revolução armada para expulsar os romanos e reconquistar a terra. Sendo assim, as parábolas das sementes alertam que é tempo de luta não armada, de reflexão que exige sabedoria ,indicando que a vida brota e resiste dentro das adversidades e que a força da vida consiste na sua gratuidade.
A autora aborda as parábolas de diversas maneiras, mas o interessante é que nessas diversas maneiras que ela aborda ela fala de todas no mesmo contexto, apesar de serem