Teologia
A caridade não é o que muitos entendem e não tem significado nenhum quando está condicionada a um “alívio” de consciência, pois se a palavra nasce de “caritas” que significa amor, esta não se liga ao neologismo reparador da injustiça.
Nos sentidos cósmicos, esta palavra significa “sustento” ou investimento, e se as pessoas compreendessem que todas as interações são taxadas pelas conseqüências de tudo a tudo, tomariam muitos e muitos cuidados ao abrir a boca e fazer as suas “caridades”. Aí começaria a instauração do verdadeiro período messiânico. A caridade é a participação nos acertos da justiça em tudo o que acontece no nosso dia a dia, e onde esta não está só no carinho, mas na interação com os problemas do nosso próximo e na doação, em todos os níveis, de pessoa para pessoa e tendo em conta, inclusive, o habitat. Seria uma grande atitude de concretização dos seres humanos, na objetivação do enriquecimento do cosmo, somando, por conseqüência, mais uma Humanidade desenvolvida no Universo. Nisso o vício, a vagabundagem, a falta de responsabilidade, o ócio, a ignorância, a violência em todas as suas formas, a exploração, o enriquecimento ilícito e o congelamento improdutivo dos bens seriam entendidos e corrigidos, no fundamental respeito à vida e à Natureza, contendo os desperdícios.
Anúncios Google Esta é, inclusive, a caridade que pode solucionar os grandes problemas, a Messiânica: como o problema das crianças abandonadas, das pobrezas, das favelas e muitos e variados problemas que não existem só no Brasil, pois se a riqueza não buscar amenizar a pobreza, não tem sentido e, por definição cósmica, se torna pobre.
É por isto que neste nosso planeta existem riquezas em decadência e outras em ascensão, e a este propósito é bom lembrar o que os sábios já diziam: “Os pobres jamais cessarão de existir na Terra, mas pode se concluir que, se estes morrerem de fome, muitos dos ricos terão que