Teologia da Prosperidade, Um desvio intencional da Fé.
Paulo Pereira Lopes
Teologia da Prosperidade, um desvio intencional da Fé.
Projeto de Monografia
Projeto de Pesquisa Monográfica apresentado em cumprimento às exigências da disciplina de Produção Científica III, ministrada pelo Professor Hélio Ricado do curso de Bacharel em Teologia do IBE.
Rio de Janeiro
Novembro de 2011
INTRODUÇÃO
Muitos têm anunciado o evangelho como um meio para se alcançar riquezas. Chegam a dizer que todo cristão deve ser rico; e, se for pobre é porque está em pecado ou sob maldição. Seguem, para apresentar esse evangelho, uma linha de raciocínio aparentemente lógica. Afirmam que se Deus é rei, seus filhos devem ter o que de melhor existe no mundo; se ele é o “dono do ouro e da prata” (Ag 2.8), então os cristãos também devem ter muito ouro e muita prata. A marca distintiva deles é a saúde e a prosperidade. Segundo essa falsa tese, o supremo poder de Deus estaria a serviço da humanidade para conceder tudo o que se desejar. Essa mensagem materialista tem, em muitos casos, substituído a mensagem de salvação. Fala-se mais em dinheiro e prosperidade do que em pecado e santidade; muitas vezes os assuntos são entrelaçados e se coloca o dinheiro sempre em evidência. Surgem algumas questões que carecem ser respondidas: As palavras realmente tem poder? Basta determinar para as enfermidades serem saradas? Somos encarnação de Deus tanto quanto Jesus Cristo, como afirmam os positivistas? Qual o sentido de prosperidade, segundo as Escrituras Sagradas?
1 – TÍTULO
Teologia da Prosperidade, um desvio intencional da Fé.
2 – OBJETO Objeto Formal: Evangelho de João 14.13,14. Segue o texto em algumas versões:
a. Nova Edição, Revista1:
13. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. 14. Se me pedirdes algo em meu nome, eu o farei.
b. Revista e Corrigida2:
13. E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu