Teologia Confessional
CONCEITOS BÁSICOS DA FÉ REFORMADA
1. ASPECTOS HISTÓRICOS
O teólogo reformado reivindicará o próprio período bíblico para a origem da sua fé.
A tendência de submeter a reflexão teológica à autoridades Escrituras, faz com que os reformados definam a essência de sua crença não como uma elaboração teológica diferente, mas como a própria expressão do ensino bíblico.
Jonathan Edwards – teólogo reformado século 18, não se sentia confortável com o rótulo de “calvinista”, mas preferia ser reconhecido como cristão bíblico.
Calvinismo é a expressão mais pura da fé cristã.
Abraham Kuyper (holandês) – lembrou que “Calvino não foi o autor desse sistema, mas Deus”, e que, por essa razão, “o calvinismo nunca queimou seu incenso sobre o altar de gênios, não tem erguido monumentos a seus heróis e raramente os chama pelo nome”.
Compartilha a fé reformada apelam, com frequência, às Escrituras como a fonte última de sua teologia.
A sistematização contudo, remonta à Reforma Protestante do século 16. Designava a igreja oriunda da Reforma e que se dispunha a estar constantemente se reformando à luz das Escrituras.
Depois do Colóquio de Marburgo, em 1529, devido a divergências teológicas entre Lutero e Zuínglio, o termo passou a ser aplicado à vertente protestante que divergia do luteranismo.
O início oficial do movimento reformado tem sido geralmente ligado à liderança de Ulrico Zuínglio, todavia foi com João Calvino, em Genebra , que a teologia reformada recebeu o formato mais sistemático pelo qual ela é conhecida.
No início, os teólogos reformados eram, acima de tudo, pregadores e pastores, e suas obras foram dirigidas à edificação da igreja. As principais obras deste período inicial foram publicadas antes mesmo da morte de João Calvino em 1564. Dentre elas temos:
Sobre a Religião Verdadeira e a Falsa (1525) de Ulrico Zuínglio; Cinquenta Sermões Piedosos e Doutos (1549), de Henrique Bullinger; Institutas da Religião Cristã,