Tendência liberal renovadora não-diretiva: escola nova
Introdução
A Escola Nova, também conhecida como Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi um movimento de reforma da educação, teve seu início no fim do século XIX e se fortaleceu nas primeiras décadas do século XX.
Teve origem na Europa e América do Norte, chegou ao Brasil em 1882, pelo intelectual Rui Barbosa, e desempenhou grande influência nas transformações geradas no ensino na década de 1920. Nesse período o país passava por uma série de mudanças sociais, políticas e econômicas.
O mundo vivia, na época, um tempo de desenvolvimento industrial e de expansão urbana e, nessa conjuntura, um grupo de intelectuais brasileiros percebeu a necessidade de preparar o país para acompanhar esse desenvolvimento. A educação era entendida, por esses intelectuais, como o carro-chefe para promover a remodelação demandada por todo o progresso na então atualidade.
Movidos pelas ideias político-filosóficas de igualdade entre os homens e do direito de todos à educação de qualidade, esses intelectuais visualizavam num sistema governamental de ensino público, livre e aberto, o único caminho eficaz de combate às diferenças sociais.
O movimento ganhou força na década de 1930, após a divulgação do Manifesto da Escola Nova de 1932.
Desenvolvimento
Escola Nova é um dos nomes dados a um movimento de renovação do ensino que foi especialmente forte na Europa, na América e no Brasil, na primeira metade do século XX.
Os primeiros grandes inspiradores da Escola Nova foram o escritor Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e os pedagogos Heinrich Pestalozzi (1746-1827) e Freidrich Fröebel (1782-1852). O grande precursor do movimento na América foi o filósofo e pedagogo John Dewey (1859-1952). O psicólogo Edouard Claparède (1873-1940) e o educador Adolphe Ferrière (1879-1960), entre muitos outros, foram os motivadores na Europa.
No Brasil, as ideias da Escola Nova foram introduzidas já em 1882 por Rui Barbosa (1849-1923). No século