Tempo Antropol Gico E Mito Fundador
Muitos de nós temos como subentendido que o fato de comunidades viverem em aldeias, fazem assim delas, primitivas. Mas seria essa afirmação uma verdade? É nessa desconstrução de preconceitos que nos vem o espanto, ao conhecer esses indígenas e suas formas diferentes de cultura. A Antropologia possui esse papel, que tem como objeto de estudo o comportamento humano, e é através desses artifícios, de trazer ao nosso saber o comportamento de povos isolados da sociedade moderna, como por exemplo. Não é de se negar que existem muitos fatos que nos diferenciam desses nativos.
Como a música, a vestimenta, as crenças. Mas a raiz desses comportamentos são puramente indígena? Como por exemplo, o fato da música existir, a pintura corporal existir, uma crença mítica. Vemos tudo isso na sociedade moderna, tecnológica e capitalista. E então chegamos a pergunta, por que, então, algumas pessoas considerariam esses povos não-educados? Com essa comparação, podemos ver claramente que a diferença esta apenas em algumas características, e que elas não deixam de existir por isso. É curioso fazermos comparações, e assim vermos que não somos os únicos civilizados, e que podemos também aprender muito com esses povos.
Como existe uma diversidade muito grande de povos indígenas, no Brasil existe aproximadamente 216 povos diferentes, que falam 180 línguas diferentes. Temos então, uma diversidade cultural indígena muito grande, o que deixa impossível a generalização para se falar desses povos nativos. Para começar a ter um noção de como funciona um povo, devemos então começar com um especificamente. Terei aqui como exemplo, um povo chamado Kamayurá, indígenas que vivem no Mato Grosso, no parque do Xingu.
Tendo como foco o modo em que esses povos veem o tempo