Telhas de Fibrocimento

ILANIA MARIA NASCIMENTO MASCARENHAS
FRANCISCO MARCELO DE ALENCAR MAIA
TIAGO OLIVEIRA GONÇALVES
ROBSON DE MOURA FARIAS

INTRODUÇÃO
Construção sustentável é um conceito ligado a preocupações crescentes em todo o mundo devido à escassez de recursos naturais e de energia, geração de resíduos sólidos e emissão de gases.
No Brasil há uma crescente tendência de se rever a utilização de amianto crisotila, especialmente em reforço de matrizes de cimento alegando graves problemas de saúde com incidência preocupante, sobretudo nos trabalhadores da construção As fibras celulósicas advêm de fontes renováveis e são obtidas a partir de madeira de reflorestamento ou de plantas fibrosas abundantes em regiões de clima tropical. Além disso seu emprego, reduz a utilização de matérias primas fundamentais na construção civil.

AGLOMERANTES ALTERNATIVOS
Para a viabilização de fibras vegetais é interessante o uso de aglomerantes alternativos. A escória de alto-forno é subproduto da fabricação do aço, de composição química similar a do cimento convencional.
O parque siderúrgico nacional produz cerca de 27 milhões de toneladas de ferro-gusa ao ano. Cada tonelada de ferro-gusa deixa como resíduo aproximadamente 330 quilos de escória, destes, por ano são acumulados cerca de 3 milhões de toneladas ao ano, o que gera um problema sério.

Granulada

Escoria Bruta

FIBRAS VEGETAIS
Tipos mais comuns no Brasil:
•Rami (Boemmiria nivea), encontrada na região Norte do Paraná;
•Nanicão (Musa cavendishii), encontrada nas produções de banana no
Vale do Ribeira, SP;

•Eucalipto (Eucalyptus grandis), fábricas de polpa de celulose,
Aracruz, ES;
•Sisal (Agave sisalana), encontrada em abundancia na Bahia e
Paraíba;

•Coco (Cocos nucifera), Pernambuco, Sergipe, Ceará e interior de São
Paulo;
•Piaçava (Attalea funifera), Valença, BA; e

•Malva (Urena lobata), Pará.

FIBRAS VEGETAIS
Critérios de Classificação:
•identificação geral da produção agroindustrial geradora de resíduos: caracterização dos produtos