tecnologia
Avelar, Suzana. Moda globalização. São Paulo: estação das letras, 2009
A autora do texto propõe questões sobre as novas tecnologias sob a perspectiva da moda, porem antes ela analisa o corpo, que é o suporte para criações e realizações nesse campo.
O corpo tem sido usado como lucro há anos e tem um papel importante na foram social já que por ser tratado como um produto instiga a vontade de ter e parecer com o outro "cultura de consumo sobre o corpo não admite convicções tradicionais, mas flexibilidade e mobilidade por meio da novidade, buscando garantir a circulação de capital e lucro" (pag 130)
A moda é resultado de tudo que foi absorvido da cultura que cerca o individuo, então mesmo que haja busca pela uniformização e homogeneização das vestes, o corpo e o modo de vestir acabam sendo únicos por essa questão da cultura. A moda reflete os valores culturais e sociais sobre e para o corpo. Como aponta Julie Clarke (2000,
p. 185)
"Estamos vivendo numa época em que as fronteiras entre gênero, entro self e a imagem, real e virtual, sintético e orgânico, interior e exterior, espaço publico e privado, passado e futuro tem sido apagadas". Nosso corpo tornase uma mercadoria, um produto da industrias de consumo, de forma desesperada e até mesmo gananciosa." (pag. 157) e nessa dicotomia as perspectivas e possibilidade com as novas tecnologias contribuem com as condições humanas e dão origem a seres híbridos e mutáveis, indefiníveis dentro da dialética que vivemos ate agora segundo a autora (pág. 156)
5.3- O ciborgue e o estranho
O ser "estranho" é entendido como melhor e mais representativo da moda na atualidade, sendo estranho não como algo feio, mas sim como diferente, fora dos padrões publicitários de beleza, um belo ainda incompreendido. Usados por estilistas que querem transgredir, mostrar um trabalho diferente que vai além do vestir, vestir uma ideia, não apenas uma roupa. Buscando fugir do in ou out, do