Tecnologia
CURSO: LICENCIATURA EM INFORMÁTICA 2013/1
DISCIPLINA: POLITICA PUBLICA EDUCACIONAL
PROFESSORA: ALESSANDRA N. MAGRO
ACADÊMICA: LUCIANA DE MORAIS
A PROPOSTA DE AÇÃO: FORMAÇÃO DO EJA EM NÍVEL TÉCNICO
1 JUSTIFICATIVA
A formação educacional de cursos técnicos assumiu historicamente importância a partir dos anos 30, quando o Brasil inicia, de forma mais sistemática, a transição para uma sociedade industrial, com forte apoio estatal. No final do século XIX, no contexto de uma sociedade agrária oligárquica, já com um processo presente de urbanização, a formação para o trabalho possuía um caráter de controle das classes populares. Nesse sentido, criaram-se escolas correcionais, para dar alguma profissão as pessoas menos desprovidas de fortuna.
A Primeira República (1889-1929), especificamente em 1909, foram criadas, nas capitais dos estados, escolas de aprendizes e artífices, permanecendo o forte caráter de controle, pois um dos propósitos era habilitar desvalidos e “[...] fazê-los adquirir hábitos de trabalho profícuo, que os afastassem da ociosidade, da escola do vício e do crime” (Wermelinger; Machado; Amâncio Filho, 2007). A partir de 1930 e 1945, cresceu a demanda por operários qualificados e quadros técnicos, dada a implantação do capitalismo industrial nacional. A Constituição de 1937 estabeleceu a obrigatoriedade da organização de escolas profissionais pelas empresas e sindicatos. Em 1942, criou-se o Serviço Nacional de Aprendizagem (Senai) e foi promulgada a Lei Orgânica do Ensino Industrial, que organiza esse tipo de ensino, não mais exclusivo de empresas e sindicatos, além de equipá-lo-á ao ensino médio propedêutico. A Lei de Diretrizes e Bases, de 1961, incorporou medidas já em curso nos anos anteriores.
A educação profissional técnica, não só a de nível médio, tornou-se uma preocupação governamental, de setores empresariais e de trabalhadores nos últimos anos, devido à retomada do