tecnologia

1.3- Reestruturação Industrial e Especialização Flexível.
As transformações ocorridas no desenvolvimento econômico regional são devidas à crise e declínio de regiões industrializadas e ao surgimento de novos paradigmas de industrialização e de desenvolvimento locais.
Galvão (1998) afirma que essas mudanças seriam resultado da intensificação da competição quanto das frequentes alterações nos padrões de demanda.
A globalização e a emergência de novos paradigmas tecnológicos criam restrições à preservação das formas de organização.
Souza (1922) afirma que com a introdução das novas tecnologias, percebe-se o esgotamento, do modelo fordista/taylorista.
Surge um modelo alternativo o de especialização flexível mais inovado e flexível em termos de máquinas, produtos e trabalhadores.
O modelo de produção fordista/taylorista é caracterizado por ter nas suas organizações uma estrutura formal, hierarquizada, com base nas empresas industriais.
Esse padrão entrou em crise pela concorrência internacional e a globalização da economia. Além disso, pela saturação do mercado de bens duráveis, a perda do poder aquisitivo, a entrada de novos países produtores e formação de blocos regionais.
Para se reestruturar as empresas visaram adequar o aparelho produtivo às novas exigências de um mercado de muita produção e pouco consumo.
O conceito de especialização defende a ideia de uma crise no paradigma fordista de acumulação.
Em nível macroeconômico a especialização desloca a produção fordista para mercados em constantes mudanças, flexíveis e inovativos.
Em nível microeconômico caracteriza-se pela fabricação de artigos variados e produzidos por operários polivalentes e por equipamentos que exercem várias funções.
Os princípios organizacionais são resumidos da seguinte forma:
Utilização de uma tecnologia flexível, com uso de máquinas permitindo passar de um produto para outro de forma rápida.
Utilização de mão de obra qualificada e polivalente.
Colaboração entre os níveis