Tecnologia na escola: revolução do “itudo” ou “inada”?

Tecnologia na escola: Revolução do “iTudo” ou “iNada”? “... E pra tecnologia na escola, nada! Tudo!... É pique, é pique, é pique!”... É uma porção de pique... É uma porção de hora...
O município de Cocal dos Alves, no Piauí, tem se destacado por revelar alunos, do ensino público, campeões em concursos nacionais de matemática e língua portuguesa.
Há que se destacar e parabenizar escolas como as de Cocal dos Alves e seus professores por feitos que, aos olhos de muitos, pareceriam impossíveis. Afinal, há muitas escolas com muito mais recursos, inclusive tecnológicos, que, nunca, se quer, chegaram a medalhas de honra ao mérito.
A tecnologia representa, senão o maior, um dos mais expressivos desafios para a contemporaneidade, sobretudo para a educação.
Seria tudo e imprescindíveis para se alcançar grandes resultados?
Ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais de ensino, que mantêm distantes professores e alunos.
Distante daquilo que se considera adequado, muitas escolas vem empregando os tão sonhados recursos tecnológicos, de forma descontextualizada, mecânica e tecnicista. A forma limitada de fazer uso desses recursos coloca em cheque a sua real função e restringem as potencialidades que poderiam ser desenvolvidas nos alunos.
Não podemos generalizar, mas, de certa forma é possível se fazer uma intertextualização com o texto do “iNada”, se pensarmos numa corrida pela informatização das escolas, sem uma avaliação real das necessidades, como aplicá-los e a capacitação de quem fará uso dos mesmos.
Se aplicados apenas como meros complementos dos conteúdos, essas tecnologias não servirão pra muita coisa.
Com professor capacitado e consciente do seu papel e das tecnologias, será capaz de explorar e integrar as tecnologias na sua prática pedagógica de forma inovadora, distanciando-se da metodologia tradicional e conservadora como: introduzir um conteúdo de ensino, ilustrar uma aula, facilitar a