tecnica trilllat

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AVALIAÇÃO A LONGO PRAZO DA INSTABILIDADE FEMOROPATELAR TRATADA PELA TÉCNICA DE ELMSLIE-TRILLAT

Avaliação a longo prazo da instabilidade femoropatelar tratada pela técnica de Elmslie-Trillat*
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RESUMO

INTRODUÇÃO

O procedimento de Elmslie-Trillat foi executado em 20 joelhos de 18 pacientes para realinhamento patelar com acompanhamento mínimo de dez anos. Resultados excelentes foram obtidos em 20%; bons em 65% e satisfatórios em 15% dos casos. Nenhum dos pacientes piorou da sintomatologia inicial após a cirurgia ou devido a ela. Observamos não ter havido, pelo menos com este seguimento, deterioração evidente dos resultados com o passar dos anos. Concluímos, então, que esta técnica é boa escolha nos casos refratários ao tratamento conservador, pois foram obtidos resultados excelentes e bons em 85% dos casos.

A instabilidade sintomática do aparelho extensor do joelho é problema comum na clínica ortopédica, acometendo especialmente pacientes do sexo feminino(3,7,15). Na literatura encontramos diversas causas para este problema, entre elas: patela hipoplásica, genuvalgo, genu recurvatum, hiperlaxidão ligamentar, deficiência ou hipoplasia do côndilo femoral lateral, patela alta, excessiva anteversão femoral, distrofia do vasto medial, contratura do retináculo lateral, torção tibial externa e ângulo Q aumentado. Geralmente temos a presença de dois ou mais fatores em um mesmo paciente(1,
3-16) .
Quando o problema ocorre durante a prática desportiva, existe a possibilidade de ser controlado com joelheiras especiais ou simplesmente pelo abandono dos esportes rotacionais(8). Em contrapartida, a ocorrência de falseios nas atividades cotidianas, de forma imprevisível, acarreta grande insegurança e insatisfação ao portador do problema. Estes são os casos que geralmente vão à cirurgia,

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