teatro
- Vamos garotas, ta difícil ai? Quanto já ganharam?
- Ganhamos só uma cantada até agora!
- Ah! ( rrisos ) assim fica difícil né! Vamos lá que não tenho a noite inteira não!
O cafetão vai embora.
- Até parece que a gente tem a noite inteira , esses cara tão mais pão duro que tudo !
- Opa! Acho que agora eu ganho minha noite! Pera ai!
Então chega o Júlio querendo um programa.
- Cole negão, tá afim de uma rapidinha não ?
- Ah! tá quanto ?
- Só 50 conto!
- Nuu, isso tudo por uma rapidinha?
- Ah tu não sabe a potência, da gata!
- Gata? Eu achei que tava conversando com uma canhão!
- Quem que cê ta achando que é?
- Eu sou homem já tu ta meio indefinido ...
- Ou vai ficar empacando o esquema aqui!? Vai querer ou num vai querer?
- Olha bem 5 conto eu pago, pode ser ?
- Pode ser nada, tava fazendo até barato 50
- Aaaaaaai meu Deus deu até dor de barriga ( rrisos)
- Agora o bagulho fico louco! ( fala com voz de homem )
+leitura do texto ISABELLA+
Cena do ônibus, onde estão Paulo (o motorista), Gladston (o vendedor de bala), Álvaro (o trocador do ônibus), e Ana, Isabella, e João (os passageiros). Gladston entra pela porta de trás do ônibus e começa a falar:
- Eu poderia tá matando, eu poderia tá roubando, mas eu esto aqui pedindo a colaboração de vocês, porque comprando um bala vocês irão me ajudar a ...
- Te ajudar a quê? Ajudar a comprar droga na mão do José?
- É mesmo, é só isso que cês sabem fazer!
- Tudo um bando de folgado que se num entra pela porta de trás, os outros tem que pagar passagem pra eles.
- Vocês que são um bando de trouxas,o cara acabou de me dar 10 real ali, e sabe quê que eu vou fazer ? Eu vou comprar é pedra na mão do José!
- Cê num tem vergonha na sua cara não ?
- Tenho não disse, que eu não podia ta matando, roubando, mas eu tô aqui pedindo uma ajuda ! (risos)
- Mas esses folgados não tem vergonha na cara