teatro
Estudos psicológicos abordam que as nossas emoções têm uma expressão não somente do corpo, mas da psique, elas necessitam se expressar por meio das nossas fantasias, toda emoção se serve da imaginação e se reflete em várias imagens fantásticas, assim nossa vivência tem uma base emocional, percebemos que os sentimentos e as fantasias não são isolados, pois estas são consideradas expressões centrais da reação emocional.
As emoções da arte são inteligentes, pois elas se manifestam através de imagens da fantasia, assim quando um ator chora, ele derrama lágrimas verdadeiras, expressando o real e o imaginário em um ambiente cênico.
A construção do real, parte do social, da interação com o outro, quando a criança imita um adulto ela começa a reproduzir uma situação imaginária, sendo que a brincadeira é muito mais a lembrança de algo que de verdade tenha acontecido. No jogo do faz-de-conta, a criança passa a dirigir seu comportamento pelo mundo imaginário, seu pensamento está separado dos objetos e a ação surge das idéias, assim, o jogo do faz-de-conta pode ser considerado um meio para desenvolver o pensamento abstrato, isso significa processo catártico.
Além de ser uma situação imaginária, o brinquedo também pode ser uma atividade regida por regras, mesmo no faz-de-conta existem regras, por exemplo, exercer o papel de “professor”, para isso, tem que tomar como modelo os professores reais, tem que se esforçar para obter um comportamento parecido ao do professor, o que vai impulsioná-la para ir além de seu comportamento de criança. Dessa forma o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança.
Esses jogos, portanto, entre a fantasia e a realidade, possibilitam que a criança, assim como os adultos, estabeleçam conceitos e relações. Ao brincar, a criança não está somente fantasiando, mas fazendo uma ordenação do real, possibilitando a resignificação de suas diversas experiências do cotidiano. O faz-de-conta e a imitação permitem a